- Dia 09/12, Quarta-feira
- Dia 10/12, Quinta-feira
18h: palestra de abertura: O primeiro beijo e outras histórias - O biógrafo de Clarice Lispector, o norte-americano e ganhador do Prêmio Pulitzer 2020 Benjamin Moser, fala de como conheceu a obra da autora e da travessia até a escrita da biografia “Clarice”;
20h: A potência do mínimo, segundo Clarice Lispector - “Tudo o que é vivo se contrai” – diz Clarice Lispector em A descoberta do mundo, como que resumindo a razão de seu interesse pelas formas de vida reduzidas à sua essência. Do ovo à água viva, da baba ao ectoplasma, de uma tartaruga arfando à uma barata moribunda, toda sorte de “matéria vivente” que seja ínfima, insignificante ou mesmo informe atrai a sua atenção. A palestra da crítica literária Eliane Robert Moraes (USP) procura interrogar esse procedimento em obras da autora e as figuras que dela decorrem.
18h: A cidade sitiada - A cidade do Recife abrigou os anos de formação de Clarice Lispector e aparece como cenário de alguns dos seus principais contos, como Felicidade clandestina. A arquiteta Amélia Reynaldo (Unicap) faz um apanhado da história do centro do Recife à luz da obra da autora. E nos faz pensar em como uma cidade é também construída pela narrativa dos seus escritores.
20h: "Um mundo todo vivo tem a força de um Inferno" - A escritora pernambucana Marilene Felinto fala de suas leituras da obra de Clarice Lispector e da evocação que ela faz da infância no Recife. E retoma ainda alguns dos temas do romance A paixão segundo GH, sobretudo a forma como as empregadas domésticas são tratadas nas obras de Lispector.