Bienal-PE

HOMENAGEADOS

Paulo Freire (in memorian)

Paulo Freire (1921-1997) foi educador brasileiro, nascido no Recife, capital pernambucana, autor de dez livros e criador do método inovador no ensino da alfabetização para adultos, levado para diversos países. Preocupado com o grande número de adultos analfabetos na área rural dos estados nordestinos, Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização. Sua proposta de ensino estava baseada no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos: as palavras eram discutidas e colocadas no contexto social do indivíduo. A partir das palavras base é que se ia descobrindo novos termos e ampliando o vocabulário. O método inspirou o Plano Nacional de Alfabetização, que começou a ser encabeçado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) no governo de João Goulart. A obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa foi a última publicada em vida pelo educador, em 1997. O livro resume as questões que o motivaram ao longo da vida e discute aspectos chave da educação como o fato de que ensinar não é apenas transferir conhecimento. Em 2005, Paulo Freire foi oficialmente reconhecido como Patrono da Educação Brasileira. As homenagens não são apenas nacionais. Ele é o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades, como Harvard, Cambridge e Oxford.

Paulo Freire (in memorian)

Paulo Freire (1921-1997) foi educador brasileiro, nascido no Recife, capital pernambucana, autor de dez livros e criador do método inovador no ensino da alfabetização para adultos, levado para diversos países.

Preocupado com o grande número de adultos analfabetos na área rural dos estados nordestinos, Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização. Sua proposta de ensino estava baseada no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos: as palavras eram discutidas e colocadas no contexto social do indivíduo. A partir das palavras base é que se ia descobrindo novos termos e ampliando o vocabulário. O método inspirou o Plano Nacional de Alfabetização, que começou a ser encabeçado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) no governo de João Goulart.

A obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa foi a última publicada em vida pelo educador, em 1997. O livro resume as questões que o motivaram ao longo da vida e discute aspectos chave da educação como o fato de que ensinar não é apenas transferir conhecimento.

Em 2005, Paulo Freire foi oficialmente reconhecido como Patrono da Educação Brasileira. As homenagens não são apenas nacionais. Ele é o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades, como Harvard, Cambridge e Oxford.

Cida Pedrosa

Cida Pedrosa nasceu em Bodocó, Sertão pernambucano, e desde  cedo sentiu-se atraída pelas letras. Rumou para o Recife, onde se consolidou como poeta, lançando o primeiro dos seus dez livros, Restos do fim, em 1982.  Tornou-se feminista, comunista e engajou-se na luta em defesa dos direitos humanos. Ainda  adolescente, integrou o Movimento dos Escritores Independentes (MEIPE).  

Essa militância jamais foi incompatível com a poesia. Até porque a escrita de Cida Pedrosa tem  função social, como ela costuma enfatizar. Em 2005, ela criou o site Interpoética, maior acervo virtual de literatura pernambucana, ao lado do companheiro Sennor Ramos. Também assumiu o posto de secretária de Meio Ambiente do Recife, cargo em que  permaneceu entre 2013 e 2016.  

Da Secretaria do Meio Ambiente, Cida rumou para a defesa dos direitos das mulheres, causa  muito cara ao seu espírito feminista. Assim, assumiu a gestão da Secretaria da Mulher  do Recife. Durante o exercício dessa função, foi agraciada com o título de cidadã recifense, concedido pela Câmara Municipal. Nesse meio tempo, o seu livro Claranã (2015) foi selecionado para o prêmio Oceanos de  Literatura, distinção que já havia sido concedida a outra obra sua, As filhas de Lillith (2009).  

Como sertaneja não renega luta, seria justamente no árduo ano de 2020, marcado pela  pandemia do novo coronavírus, que Cida alcançaria duas grandes conquistas: a eleição para o  primeiro mandato como vereadora na Câmara Municipal do Recife e o mais importante prêmio  da literatura nacional, o Jabuti, concedido a seu nono livro, Solo para Vialejo, vencedor nas  categorias Poesia e Livro do Ano. Assim, Cida tornou-se a primeira escritora pernambucana a  fazer jus a essa honraria. 

Como se não bastasse, ainda lançou no mesmo ano, Estesia, resultado do que observou nas ruas esvaziadas do Recife durante seus passeios diários com o cãozinho Bob Marley nos duros dias de distanciamento social.

Cida Pedrosa

Cida Pedrosa nasceu em Bodocó, Sertão pernambucano, e desde  cedo sentiu-se atraída pelas letras. Rumou para o Recife, onde se consolidou como poeta, lançando o primeiro dos seus dez livros, Restos do fim, em 1982.  Tornou-se feminista, comunista e engajou-se na luta em defesa dos direitos humanos. Ainda  adolescente, integrou o Movimento dos Escritores Independentes (MEIPE).   Essa militância jamais foi incompatível com a poesia. Até porque a escrita de Cida Pedrosa tem  função social, como ela costuma enfatizar. Em 2005, ela criou o site Interpoética, maior acervo virtual de literatura pernambucana, ao lado do companheiro Sennor Ramos. Também assumiu o posto de secretária de Meio Ambiente do Recife, cargo em que  permaneceu entre 2013 e 2016.   Da Secretaria do Meio Ambiente, Cida rumou para a defesa dos direitos das mulheres, causa  muito cara ao seu espírito feminista. Assim, assumiu a gestão da Secretaria da Mulher  do Recife. Durante o exercício dessa função, foi agraciada com o título de cidadã recifense, concedido pela Câmara Municipal. Nesse meio tempo, o seu livro Claranã (2015) foi selecionado para o prêmio Oceanos de  Literatura, distinção que já havia sido concedida a outra obra sua, As filhas de Lillith (2009).   Como sertaneja não renega luta, seria justamente no árduo ano de 2020, marcado pela  pandemia do novo coronavírus, que Cida alcançaria duas grandes conquistas: a eleição para o  primeiro mandato como vereadora na Câmara Municipal do Recife e o mais importante prêmio  da literatura nacional, o Jabuti, concedido a seu nono livro, Solo para Vialejo, vencedor nas  categorias Poesia e Livro do Ano. Assim, Cida tornou-se a primeira escritora pernambucana a  fazer jus a essa honraria.  Como se não bastasse, ainda lançou no mesmo ano, Estesia, resultado do que observou nas ruas esvaziadas do Recife durante seus passeios diários com o cãozinho Bob Marley nos duros dias de distanciamento social.

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